terça-feira, 16 de junho de 2015

Experiência de Fé - Denize Taniguchi

Bom dia a todos! Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal.
Meu nome é Denize Taniguchi e gostaria de relatar aos senhores minha experiência de fé através do Donativo de Construção do Memorial Mokiti Okada.
Em 2012, tive a permissão de me casar após 5 anos de namoro. Espiritualmente e materialmente tornamo-nos marido e mulher, e naturalmente surgiu entre nós o sentimento de querer filhos. Imaginei que logo engravidaria, porém como todos nós sabemos, as coisas não acontecem no nosso tempo mas sim, no tempo de Deus.
Nesse espera pelos filhos, se passaram 1 ano, 2 anos e nada. Mesmo tendo consciência de que tudo tem a sua hora certa, a alternância entre a expectativa de uma possível gravidez, e a decepção todos os meses me deixavam frustada. Tinha a sensação de que Deus estava me testando pois sempre que estava chateada por saber que não estava gravida, aparecia alguma pessoa gravida ao meu redor. E eu me perguntava por que só eu não tenho permissão? Por mais que tentasse esconder minha tristeza, as perguntas como [quando vocês vão fazer um filho?] ou [é melhor ter filhos logo porque depois de velho da trabalho]~me chateavam profundamente. Não foram poucas as vezes em que segurei as lágrimas e me esforcei para dar um sorriso super amarelo rezando para ninguém perceber meu sofrimento. Tentava entregar a Deus todo esse sentimento de tristeza e apego que surgia dentro de meu coração porém, não conseguia. Quando me deu conta, o sentimento que fui guardando dentro de mim, estava corroendo até mesmo o meu casamento. Todos os dias, o Adilson chegava do serviço cansado e estressado. E eu ficava irritada pensando por que ele tem que descontar em mim? Ele não queria falar sobre seus problemas e não me dava quase atenção. Assim, o sentimento de culpa-lo por não termos filhos foi se tornando um meio de aliviar minha consciência. Naturalmente, o assunto sobre filhos, foi se tornando algo que era preferível não ser comentado dentro de casa. Diante dessa situação, no início de 2015, comecei a pensar sériamente na possibilidade de retornar ao Brasil sozinha para refrescar minha mente e pensar no que faria futuramente.
no dia 31 de Janeiro, percebendo algumas mudanças em meu comportamento, o Ministro Sandro me chamou para fazer entrevista, e finalmente consegui desabafar esse sentimento que guardava dentro de mim ao longo desses anos de casado. Durante a entrevista, o Ministro me colocou a refletir sériamente sobre uma realidade que eu tentava fugir. Ele me orientou que não é o fato de ter ou não ter filhos que nos faz mais feliz ou não. Deus nos ama igualmente em ambas as situações. Essas palavras foram diretamente ao fundo do meu coração. O ministro também me colocou a refletir sobre o sentimento em que vinha lidando com o Adilson. No fundo eu o culpava pelo fato de não termos filhos, mas sabia que na realida o que mais atrapalhava, era o meu forte sentimento de apego em querer que as coisas acontecessem no meu tempo e do meu jeito. O ministro me orientou a abraçar esta purificação, e me esforçar em praticar o desapego pois caso contrário, mesmo que meu destino fosse de ter filhos, era bem provavél que eu não receberia essa permissão.
Após a entrevista fiquei a refletir e no dia seguinte, dia 1º de Fevereiro, após o Culto Mensal, sentei para conversar com o Adilson. Olhei em seus olhos e pedi perdão por ter culpado ele durante esses anos pelo fato de não termos filhos. Disse que no fundo a culpa era minha pois vinha acumulando grande sentimento de apego dentro de meu coração
Após esta conversa, decidimos que no mês de Março, fariamos um donativo especial para a construção do Memorial Mokiti Okada. Já haviamos conversado anteriormente sobre a vontade de fazer esse donativo porém, dessa vez, decidimos que fariamos esse dovativo juntos, e com o sentimento de salvar nossos antepassados que estavam manifestando o forte sentimento de apego atavéz da purifação que estavamos vivendo.
Neste mesmo dia, durante a oração vesperal orei a Deus assumindo o sentimento de apego que existia dentro de mim, e fiz o compromisso de que mesmo sabendo que seria difícil, iria me esforçar para aceitar o meu destino ao lado do Adilson da melhor forma possível, seja este o de termos filhos ou não. Após a oração vesperal o Adilson olhou para mim e falou [como o poder do Sonen é incrível]. Segundo a ele, depois que fiz entrevista com o Ministro Sandro, eu estava diferente, havia ficado mais bonita. Ao ouvir suas palavras fiquei surpresa pois já não ouvia elogios assim a algum tempo.
No dia 4 de Fevereiro, antes do Culto do Início da Primavera, eu e o Adilson fomos diante o Altar do Solo Sagrado de Atami e fizemos uma oração especial a Deus a Meishu-Sama e aos nossos antepassados. Em nossa oração, pedimos perdão pela forma que viemos vivendo, e se o fato de não termos permissão de gerar filhos nessa vida era devido não termos cuidado bem de nossos filhos em vidas passadas, que por favor nos perdoa-se pelo pecado que viemos acumulando, e que direciona-se nossas vidas para o melhor caminho possível.
Após este dia eu e o Adilson começamos a viver nossas dias da melhor forma possível. Sem se prender ao fato de querer filhos ou não. Queriamos simplesmente preencher o tempo que perdemos nos apegando em que as coisas acontecessem do nosso jeito. Voltamos a fazer dotativo diário, trocar Johrei e começamos a sentar para ler ensinamento juntos, praticas que estamos nos esforçando para realizar diariamente até hoje. Começamos também, a pensar na possíbilidade de ter um cachorrinho para me fazer companhia em minhas caminhadas.
Ao longo do mês de Fevereiro, o carro quebrou repentinamente e começaram a acontecer imprevistos que foram balançando nossa situação financeira, mas logo pensamos, Deus esta nos testando para ver se nós não vamos desistir de fazer o Donativo Especial para a construção do Memorial Mokiti Okada que haviamos determinado. Logo entregamos nossas preocupações a Deus e Meishu-Sama e reafirmamos que tudo daria certo e fariamos o donativo.
No início do mês de Março, percebi a ausência de minha menstruação. Algo me dizia que eu estava grávida porém, sempre tive um ciclo menstrual meio desregulado e estava cansada de espectativas. Havia determinado dentro de mim que abraçaria a purificação e me esforçaria para eliminar meu apego, então não achava provável engravidar justo naquele mês. Mas como mais uma vez afirmo, as coisas não acontecem no nosso tempo mas sim no tempo de Deus. Na semana seguinte a gravidez foi confirmada. Não sabia como reagir, simplesmente estava assustada com a repentina gravidez. Comuniquei ao Ministro Sandro que também se assustou, mas me orientou que Deus está no comando de tudo. Se eu engravidei agora é porque Deus determinou que agora é o momento, e a continuar me esforçando em praticar o desapego e não querer que as coisas aconteçam no meu tempo e do meu jeito mas sempre entregar nas mãos de Deus. Ao longo desses meses, tenho me esforçado em pensar desse modo. Hoje consigo entender um pouco que a benção de gerar um filho não é um mérito meu, mas sim uma missão que Deus me conscedeu. Senti na pele que realmente o fato de gerar um filho não me fez mais feliz ou menos feliz que os outros. Pois sinto que independente da situação Deus nos ama da mesma maneira. As vezes de um jeito que nos parece bom as vezes não.
O fato de desconbrir a gravidez antes de realizar o dotativo especial para a construção do Memorial Mokiti Okada, nos ajudou a direcionar o nosso donativo não só a entregar nosso apego, mas também, a dar forma a gratidão que sentimos pelo fato de termos o Johrei, os ensinamentos de Meishu-Sama e as orientações de Kyoshu-Sama que são essenciais para conseguirmos ultrapassar nossas purificações.
Agradeço profundamente a Deus e Meishu-Sama, e aos meus antepassados pelo aprendizado que vem acompanhado de cada purificação que conseguimos ultrapassar.
Ao Ministro Sandro por pacientemente nos orientar e a Família Nova Era por nos acolher a todo momento.
Muito Obrigada.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Experiência de Fé - Marivana Yukiko Watanabe

Bom dia a todos! Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal!
Meu nome é Marivana Yukiko Watanabe, tenho 32 anos e sou membro da igreja a 22 anos. Nasci e cresci dentro de um ambiente familiar messiânico. 
Hoje gostaria de relatar aos senhores uma das minhas experiências sobre dedicação.
Desde que comecei a dedicar aqui no Nova Era Johrei Center fui entendendo tudo o que foi ensinado desde a minha infância até o começo da minha fase adulta. E comprovar que quanto mais dedicamos mais purificamos e não imaginamos o quanto somos abençoados. E quando entendemos todo o processo de purificação e porque purificamos, conseguimos ser mais positivos, aprendendo a ter mais paciência e compreendendo que purificar é uma dádiva de Deus. É uma forma de Deus nos mostrar que Ele se preocupa conosco e apenas quer o nosso bem. Apesar de sempre recebermos orientações de que temos que agradecer todas as situações independente da forma como ela aconteça. Mas muitas vezes por ser tão difícil olharmos dentro de nosso coração e reconhecer que temos falhas, que precisamos corrigir e melhorar, acabamos indo por um caminho que achamos ser mais fácil... E que na verdade não é. Por ser fácil se torna mais longo e muitas vezes complicado demais. 
Desde criança ouço as pessoas a minha volta dizerem que:
Meishu-Sama ensina o caminho do bem, o caminho da verdade, o caminho correto, que é justo e que purifica a nossa alma para tornarmos verdadeiros instrumentos de Deus.

Kyoshu-Sama vem nos orientando que purificar é necessário para conseguirmos entender a vontade divina. É necessário para florescer o paraíso que existe dentro de nós. Podendo assim regressarmos como seus verdadeiros filhos.
E para tentar praticar tudo isso, enfrentar cada purificação de frente; estou aprendendo que preciso ter mais paciência, preciso ser mais obediente, buscar orientações com o Ministro e entender que não estou sozinha. Que tudo foi preparado por Deus!

Depois do acidente da minha prima Marcelia passei a refletir e olhar dentro de mim tentando reconhecer e agradecer as minhas purificações.

Sempre aprendi que em cada situação que vivemos devemos ser fortes, ter muita fé e acreditar que somos apenas instrumentos de Meishu-Sama. Que Ele nos guia conforme nosso espírito de busca e crescimento espiritual.
Que aqui sou apenas um ser imperfeito, com dificuldades na medida certa, no tamanho que posso suportar e conseguir resolver. E que preciso sempre tentar. Porque a cada tentativa posso descobrir a verdade que existe em Seus ensinamentos. 

Relembrando uma palestra do Reverendíssimo Watanabe, ele disse que todas as coisas q temos hoje é fruto de nossos antepassados que em vida dedicaram arduamente na obra divina, que semearam boas ações e que acumularam muitas virtudes. E que nós seus descendentes que estamos colhendo todos esses frutos maravilhosos, temos que continuar essa corrente, não podemos apenas colher...
Mas será que eu estou dedicando o suficiente para agradecer tudo o que tenho? E a minha força de vontade em busca de um crescimento espiritual em ajudar o próximo, está do agrado de Deus? Essa são as duas perguntas que mais eu me fazia, que eu me questionava. 
E porque não ir pedir orientações ao Ministro Sandro? Esse foi um dos meus maiores desafios! Muitas vezes tinha vontade de desabafar, de dizer  o que estava sentindo. Mas não conseguia e acabava apenas recebendo Johrei. Quando consegui falar um pouco tirei um peso de dentro de mim. Recebi as respostas de Meishu-Sama.

Depois de ouvir uma palestra do Hara-sensei de que através dos sentimentos que guardamos dentro de nosso coração também é uma forma de purificar e se não conseguimos limpar é porque temos muito apego. Percebi que posso não ter uma purificação tão grave no meu corpo físico, mas que na minha alma eu tenho em dobro.
Depois desse dia refleti bastante e fui tentando reconhecer que tenho essa purificação. Confesso que não foi uma tarefa fácil, olhar dentro de mim e reconhecer q ainda sou tão egoísta e apegada as minhas purificações. Aos poucos fui tentando agradecer a permissão de poder reconhecer e entregar esse sentimento juntamente com os meus antepassados para que Meishu-Sama pudesse nos perdoar, nos purificar, nos salvar e ressucitar o amor e a gratidão em nossos corações, podendo sermos assim utilizados em sua obra.
A partir do momento q reconheci esta purificação, comecei a observar a minha volta que tudo q acontece é apenas um reflexo do q tenho dentro de meu coração. E todas as situações são apenas ferramentas para eu utilizar como apoio para limpar o meu ser, para purificar a minha alma. 

Eu sentia q precisava materializar a minha gratidão, de fazer um donativo especial para agradecer tudo que estava acontecendo naquele momento e entregar os meus sentimentos negativos e de todos o meus antepassados q estao sofrendo para que Meishu-Sama pudesse nos perdoar e purificar. 
Eu só poderia realizar essa dedicação através da venda de um terreno que tinha no Brasil, que já estava pensando em vender.
Conversei com o Ministro Sandro antes de ir ao Brasil. Expliquei do sentimento em fazer esse donativo e que faria 10% do valor que recebesse. A princípio pensei em fazer apenas no Brasil. Então o Ministro Sandro me orientou que seria bom dividir, metade no Brasil para Segunda Fase de Construção do Solo Sagrado de Guarapiranga e, a outra metade no Japão para a construção do Memorial Mokiti Okada. Refletindo sobre suas orientações e a partir do momento que tomei a decisão de como fazer esse donativo especial, muitas purificações surgiram, muitas graças foram recebidas. 

Quando fui para Brasil no começo de dezembro de 2014, pude visitar meus familiares e conhecer a nova casa onde o Johrei Center da cidade está funcionando hoje. Quando entrei no portão senti uma alegria imensa, uma gratidão enorme. 
Todos os cultos q participei lá, pude sentir a emoção e alegria de meus avós. Toda vez que eu encontrava algum membro ou um de seus familiares que meus avós acompanharam, me emocionava. A emoção era muito forte porque ao cumprimentar-los me recebiam com um sorriso e um abraço bem apertado, como se eu estava ali simplesmente representando eles.  Durante a cerimônia dos cultos, recordava a minha infância, que mesmo sendo pequena me colocavam para dedicar. Hoje sei que cada dedicação que recebemos, é uma dedicação que Meishu-Sama coloca em nossa frente para aprimorarmos, para crescermos, para fortalecermos a nossa fé e são essas dedicações que naquele momento temos permissão de realizar. Apesar de muitas vezes acharmos que não conseguimos, que não temos condições... Mas se não tentamos pelo menos uma vez, não sabemos o quanto somos capaz. O quanto podemos crescer e melhorar.

Com a permissão do Supremo Deus, do Messias Meishu-Sama e de todos os meus antepassados consegui materializar esse donativo especial no culto do mês de Março. E sem planejar, o culto lá no Brasil foi num sábado à noite as 19:00 e aqui foi no domingo de manhã as 10:00, ou seja, no mesmo dia, pensando bem todas as situações acontecem primeiro no mundo espiritual, aqui damos apenas uma forma. A alegria de meus antepassados em ver essa dedicação  concretizada foi uma mudança muito forte. Acredito que para mim e toda a minha familia também está sendo.
Nós seres humanos imperfeitos pensamos que purificar é doloroso, é triste. Mas Meishu-Sama nos ensina que não é bem assim. Precisamos esforçar para construir o paraíso dentro de nosso coração e entendermos que tudo age de acordo com a vontade do Supremo Deus, no tempo certo e não no tempo que queremos.
Em uma de suas palestras o ministro Sandro nos orientou que esse momento em que vivemos, é o momento de construção! Não é só aqui. No mundo espiritual também é tempo de construção! Por isso precisamos aproveitar o máximo que pudermos para fazermos donativo. Porque daqui alguns anos, não vai mais precisar ser feito.
Ouvindo essas orientações entendi o porque desse sentimento tão forte dentro de mim de fazer donativo todos esses anos, o sentimento de respeito ao fazer, com certeza esses sentimentos de meus antepassados se refletem em mim.
Acredito que o mais importante dessa dedicação, independente do valor ofertado, é o nosso sentimento sincero de respeito e de agradecimento que liga ao Supremo Deus.

Eu voltei do Brasil no dia 28 de abril e no dia seguinte dia 29 tive a permissão de participar da caravana para a inauguração do Memorial Mokiti Okada. Foi uma data muito importante. Quando entramos ali, eu sentia muita paz, muita tranquilidade, uma energia muito boa que me confortava. É um lugar muito bonito. 
Ali podemos sentir q para construir algo, precisamos esforço de todos. Essa união resulta num lugar harmonioso, cheio de amor e muita gratidão. Para todos os lados que olhamos podemos observar a beleza da natureza.
No dia 1 de maio tive permissão de participar do culto no solo sagrado de Atami. Estava lembrando que durante uns dois anos mais ou menos, toda vez que ia no culto em atami, eu purificava com dor de cabeça e na maioria das vezes era forte. Dentro de mim sabia que essa era uma forma de purificar para que meus antepassados pudessem ter permissão de entrar no solo sagrado e receber muita luz. Mas chegou num ponto, que eu ia ao culto sem vontade nenhuma. Ficando um pouco desanimada por toda vez não me sentir bem durante a viagem. Muitas vezes foi difícil agradecer e fazer prática de sonnen encaminhando o meu sentimento de sofrimento e de meus antepassados.
Durante todos esses anos que venho tentando praticar o donativo de gratidão, pude compreender que quanto mais praticamos mais força recebemos. Essa força é o que nos alimenta todos os dias. 
 E que todas as nossas dedicações realmente ajudam a salvar nossos antepassados.
Quero agradecer ao Supremo Deus a permissão de viver, aprender e poder crescer, ao Messias Meishu-Sama pela permissão de poder dedicar em sua obra, aos meus antepassados por tentarmos caminhar juntos nos apoiando, ao ministro Sandro pela paciência e carinho ao nos transmitir e explicar as orientações de Kyoshu-Sama e a todos da família nova era que de alguma forma sempre me ajudam a estar renovando o meu sentimento através de suas experiências, de suas alegrias e dessa energia que todos os senhores me transmitem.
Muito obrigado a todos!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Experiência de Fé - Alline Yasumura

Bom dia a todos!
Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal!
Gostaria de compartilhar com vocês, os aprendizados e as permissões obtidas através de minha ida repentina ao Brasil em Outubro de 2014.
2014 foi um ano cheio de realizações, aprendizados, acontecimentos inesperados e muita gratidão por fazer parte da Família Messiânica.
Em Setembro, recebi um aviso do Brasil sobre minha avó não estar bem de saúde e que, talvez, ela pudesse vir a falecer. Ela sempre foi forte fazendo com que pensássemos, minha mãe e eu, que ela melhoraria. Os pedidos para que retornássemos ao Brasil não eram poucos, ficamos receosas, corremos atrás de passagens e no dia quatro de Outubro, estávamos desembarcando em São Paulo por um período de 57 dias. Nesse meio tempo Meishu-Sama colocou inúmeros aprendizados.
Ao ouvir críticas ou desaforos sobre o levantar das mãos, foi-me permitido aumentar meu “saco de paciência” e o treino do Ensinamento de Meishu-Sama “Ceda para conquistar” que diz “... Ainda que estejamos certos, não devemos desnecessariamente insistir em argumentos a nosso favor. Aprendendo a ceder em determinadas circunstâncias, acabaremos vencendo, porque nos ativemos ao que é justo e verdadeiro...”.
Escutando acusações e discussões por mal-entendidos, fez-me entender um pouco mais o significado de “Não julgue o próximo, mas julgue constantemente a si próprio”.
Escutar sermões de pessoas que perdi contato a mais de 10 anos ensinou-me mais ainda sobre o significado de não se irritar. “Tolerar o que é fácil está ao alcance de todos, mas a verdadeira tolerância significa tolerar o que é intolerável. Carrega sempre contigo o saco da paciência e costura-o toda vez que ele se romper”.
Pessoas que estavam estressadas descontando em qualquer um que estava a sua volta, fizeram-me provar de meu próprio veneno. “... É necessário que o homem aprenda a se analisar objetivamente, isto é, crie em si uma “segunda pessoa” que o veja e critique”.
Tudo isso me mostrou que os defeitos que enxergo nos outros são reflexos de meus próprios defeitos.
Tive a permissão de reencontrar com pessoas e lugares que fizeram parte de minha infância, despertando em mim um enorme sentimento de gratidão. Foram pessoas utilizadas para formar o eu de hoje. Em especial, pude sentir o quanto sou grata pelos meus avós, que cuidaram de mim por um período de sete anos e me ensinaram o básico da língua japonesa, que se fez necessária quando cheguei no Japão.
Minha segunda mãe realmente estava mal, senti que tínhamos retornado ao Brasil especialmente para nos despedirmos. Era preciso ajuda na hora do banho e no caminhar pela sua falta de equilíbrio e força. O cansaço que insistia em não ir embora fazia com que seu dia se passasse num sofá, horas assistindo a televisão, horas cochilando. O super absorvente já não era suficiente para segurar sua micção. O inalador e a oxigenoterapia domiciliar foram se tornando constantes.
Tivemos a permissão de ficarmos juntas por uma semana em casa, e no dia 11 de Outubro, minha avó precisou ser internada.
Sentia que ela não voltaria pra casa.
Fui visitá-la várias vezes e seu estado se agravava cada dia mais. Depois que a induziram ao coma não sentia vontade nenhuma de ir ao hospital, talvez por medo de vê-la sofrendo.
Conversando sobre isso com uma prima de segundo-grau, esta me disse:
“Podemos nos poupar de ver o sofrimento de alguém que cuidou da gente desde criança... mas ela poder estar querendo uma última visita ou uma última palavra sua...”.
Foram palavras que conseguiram tocar meu coração fazendo com que eu refletisse por um tempo não muito longo. Em menos de uma hora, lá estava minha mãe, minha prima caçula e eu indo ao hospital.
Assustei-me, não imaginava que minha avó estaria tão ruim. Em coma, ela respirava com muita dificuldade. O câncer havia se espalhado e já atacava a garganta, o pulmão e os rins. Segurei em sua mão, agradeci por todo amor e cuidado que ela havia me dado e pedi para que ela descansasse e não sofresse mais. Os cinco minutos que consegui ficar no quarto pareceram horas. Saindo do quarto, engoli o choro, abri um sorriso e chamei minha prima caçula para ir ao Shopping na intenção de distraí-la. Circulamos por duas horas até que recebemos a notícia do falecimento de minha avó. A primeira coisa que me veio na cabeça, é que às vezes deixamos de fazer alguém feliz por medo de nos machucar.
Em seu enterro tentava manter-me firme, estava preocupada demais com meu avô que quase não conseguia andar de tão chocado.
Ouviam-se choros e lamentações, e a única coisa que eu conseguia pensar era que eu precisava me esforçar mais na Fé para ajudar em sua elevação espiritual.
Tive a permissão de entender um pouco mais sobre o significado de querer ajudar na elevação espiritual de nossos Antepassados, um pouco mais sobre o significado de dedicar por alguém, de servir com amor e não apenas por servir.
Apesar de dolorido, pude passar por essa purificação serenamente e com um enorme sentimento de gratidão, pois tive a permissão de reencontrar todos os meus familiares depois de longos onze anos de Japão, e pelos aprendizados obtidos no dia-a-dia do Brasil.
Sinto uma enorme gratidão por agora entender as atitudes de minha mãe e as atitudes dos outros para com ela. Nosso laço foi extremamente fortalecido. Logo que retornamos ao Japão minha mãe passou a purificar. Seus ombros estavam pesados, fazendo com que ela ficasse deitada a maior parte do tempo. Todos os dias ela questionava sobre o porque de estar assim, e em uma Reunião de Luz em que tivemos a permissão de realizar a Oração de 50 dias de falecimento de minha avó, minha mãe pôde conversar com o Ministro Sandro, que explicou que o peso sentido em seus ombros são os nossos antepassados. Desde então, ela está tendo a permissão de receber Johrei freqüentemente no Johrei Center e hoje teve a permissão de, junto com meu padrasto Sussumu (que é praticamente um pai pra mim), estarem participando do nosso Culto de Gratidão. Quero que ela faça parte da Família Messiânica e leve a Luz do Sagrado Johrei para as outras pessoas.
Obrigada Deus e Meishu-Sama pelos inúmeros aprendizados, Obrigada aos meus Antepassados por estarem se manifestando, Obrigada Ministro Sandro por sempre estar disposto a nos orientar e ensinar, e muito Obrigada aos membros e freqüentadores do Nova Era Johrei Center por a cada dia estarem me ensinando algo novo.

domingo, 14 de outubro de 2012

Experiência de Fé - Mirian Costa Alves


Experiência de Fé de Mirian Costa Alves
Nova Era Johrei Center

Bom dia a todos! Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal.
Meu nome é Mirian Costa Alves. Sou membro a sete meses e hoje gostaria de compartilhar com todos os senhores os aprendizados que venho tendo depois que me tornei Messiânica. 

Conheci a Igreja Messiânica através da Dona Rita Kaneshiro. Na verdade eu tinha amizade com a com a Aila que é nora dela. Um dia a Aila me ligou e disse:  “Mirian vem aqui na minha sogra estamos batendo papo” . Cheguei  e vi que  a Dona Rita estava na cozinha. Ela sem  perder tempo me disse: “Mirian você conhece o “Johrei”? “. Respondi que sim, pois há um tempo atrás a Renata, esposa  do Leandro havia ministrado Johrei em minha cunhada, então conhecia meio por cima.

A D. Rita me perguntou se eu não queria receber Johrei, aceitei prontamente e acho que foi a melhor coisa que fiz em minha vida até hoje,  depois do primeiro Johrei  minha vida mudou muito. Recebi Johrei por 30 dias seguidos, sem falhar um dia. Na verdade eu tinha medo da D. Rita, achava ela muita brava. Imagem esta que foi mudando à medida que há fui conhecendo melhor.

No mês seguinte, a  Aila teve a permissão de receber o OHIKARI no Solo Sagrado de Atami, e ela me convidou  para assistir a sua Outorga. Confesso que fiquei muito feliz.
Não consigo descrever o que senti quando pisei pela primeira vez no Solo Sagrado de Atami,  um grande sentimento de Paz invadiu meu coração.

Voltamos para Mie, e passado alguns  dias o Ministro Sandro me perguntou: “Mirian você também não  quer se tornar um Instrumento da Luz do Johrei? Você não gostaria de receber o Ohikari? “ Não pensei 2 vezes e aceitei, pois era minha grande chance de levar a Luz do  Johrei para as outras pessoas.  

E no dia 18 de Março deste ano,  recebi a grande permissão de ser Outorgada.

Eu sempre tive bronquite e sempre usei bombinha para poder respirar bem. Depois que recebi o Ohikari não usei mais a bombinha e até hoje não tive mais crises graças a Deus e Meishu-Sama.
 
Há três semanas atrás, meu filho passou por uma grande purificação. No momento em que voltava para casa ele caiu de moto. Foi um tombo tão feio que  a moto ficou toda destruída. Mas, graças a Deus e a Meishu-Sama o meu filho estava bem e só sofreu pequenos arranhões. Nossa, quando vi meu filho entrando pela porta logo pensei,  foi Deus e Meishu-Sama que me trouxeram ele de volta.  Muito Obrigada.

Passado dois dias do acontecido, ele chegou da escola contente e cantando e disse: “Mãe vou por gasolina na motinha do pai”. Então eu disse a ele – Vá, mas tome cuidado. Ele saiu, mas não demorou nem 10 minutos e entrou novamente pela porta chorando e pedindo Johrei, pois havia  caído outra vez.  Levei um susto tão grande, pois ele estava com as mãos sangrando devido ao corte que tinha feito no dedo .

Outra vez agradeci muito à Deus e Meishu-Sama, pois nada grave havia acontecido com meu filho, só alguns aranhões.

Na última quarta-feira, o Ministro Sandro veio para a Reunião de Luz em Kameyama que foi realizada em minha casa, e naquela oportunidade o Ministro comentou que pelo fato de eu estar ministrando Johrei para o meu filho o destino dele havia mudado, pois qualquer pessoa se machucaria bastante se acidentando daquela forma.

Como instrumento de Deus e Meishu-Sama, me sinto  com uma grande missão nas mãos. Através da ministração do Johrei , quero levar paz e felicidade para outras pessoas . Vou continuar me esforçando para ter a permissão de me tornar uma Pioneira da Salvação na vida de alguém, e espero começar a partir da minha família.

Que Deus e Meishu-Sama abençoem a todos.
Muito obrigada.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Maria Angélica Pires Fernandes. 26 anos

Bom dia a todos! Parabéns pelo culto de gratidão mensal!
Meu nome é Maria Angélica Pires Fernandes e sou membro da Igreja Messiânica há quatro anos e três meses. Desde a minha infância, freqüentava a Igreja Católica, chegando até fazer a primeira comunhão, mas chegou uma época em minha vida que não me identificava mais ali. Freqüentei várias Igrejas, sempre buscando a parte que me faltava.
Conhecendo a família Okushiro conheci também a Igreja Messiânica Mundial onde realmente me encontrei. No Brasil, freqüentava sempre que podia o Johrei Center da minha cidade, mas foi aqui, no Solo Sagrado de Atami que tive permissão de me tornar membro.
Antes de receber o Ohikari, sofria com cólicas menstruais, mas depois não tive mais dores e mudei a minha postura com relação aos medicamentos que tomava.
Em agosto de 2009, meu casamento de sete anos chegou ao fim, fazendo com que me distanciasse da Igreja e de Deus. E no meio de novembro desse mesmo ano, por volta de nove e meia da manhã, estava trabalhando quando senti uma dor muito forte na região do útero, que fez minha pressão cair e me escureceram as vistas. Pensando que poderia ser gases ou uma dor de barriga, pois estava fora do meu período menstrual, pedi ao chefe para ir ao banheiro. Mas a dor não passou, também não estava conseguindo ficar em pé e muito menos trabalhar. Decidi ir embora para meu apartamento, pois não suportava a dor.
Da minha seção até o estacionamento levo em média dez minutos caminhando, creio que nesse dia levei o dobro do tempo para chegar até o “souguei”. Pedi ao motorista para me deixar no apartamento da Dona Lauren Okushiro, que era próximo ao meu para receber Johrei. Recebi Johrei até aliviar as contrações que sentia. Após o término do Johrei fui para casa, sentia minha barriga inchada e dolorida, até para urinar sentia dores quando minha bexiga se esvaziava. No dia seguinte, faltei ao trabalho e fui ao médico, pois achei estranho sentir dores tão fortes fora do meu período menstrual. Após a consulta o médico me chamou para conversar, disse que eu tinha endometriose, e que se não começasse a me cuidar, tomando medicamentos, dificilmente poderia engravidar e chegando num nível mais avançado da doença eu poderia perder o útero.
Endometriose é uma doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. O endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Quando esse não é totalmente eliminado, se acumula trazendo dores e infertilidade.
O médico me passou dez saquinhos contendo um comprimido de voltaren, um de buscopan e mais um para o estômago, e me disse para retornar quando os remédios acabassem.
Sai do consultório desnorteada e com muito medo. Nunca havia pensando em ter filhos, mas entre o ¨não querer¨ e o ¨não poder¨ há uma grande diferença. Penso também que quando nos afastamos de Deus, os pensamentos negativos nos dominam com maior facilidade. A princípio, não tomei nenhum dos remédios, mas no fim da semana seguinte, tive mais uma cólica, dessa vez felizmente estava em casa, mas novamente a dor foi muito forte, tão forte que cheguei a vomitar, não pensei duas vezes e tomei o que me fora receitado. Dormi quase que imediatamente e no dia seguinte acordei me sentindo dopada.
Só depois disso, pedi orientação para o Ministro Sandro, acredito que demorei por receio de incomodá-lo ou até por vergonha em me abrir, mas hoje, entendo que o papel do Ministro também é o de nos guiar quando não conseguimos enxergar o caminho. Prontamente o ministro Sandro me orientou que provavelmente tudo o que estava acontecendo comigo seria influencia de meus antepassados, que eles se manifestam através do nosso sofrimento. Assim, o Ministro me orientou sobre a importância de cultuar meus antepassados através do Sorei-Saishi. Após receber Johrei com o Ministro, tive a permissão de solicitar o Sorei Saishi da minha linhagem paterna e naquele dia sai do Johrei Center muito aliviada.
Retornei ao médico para nova consulta e por ainda sentir dores, aceitei o tratamento proposto por ele. Passei a tomar diariamente um hormônio e por este ser muito forte tomava um comprimido para o estômago e outro para o fígado.
Após algumas semanas as dores diminuíram, mas meu humor mudou drasticamente. Do nascer ao por do sol os únicos sentimentos que brotavam em meu coração eram raiva e ódio. Não tinha paciência com nada e com ninguém, tudo me irritava e sem motivo algum tinha ataques de nervos onde sempre chorava de ódio. Passei cinco meses vivendo assim.
Neste intervalo passei por uma situação desagradável. Discuti feio com o motorista do “souguei”.
Mas dentro desse período recebia Johrei com maior freqüência. Uma vez na semana, quando estava trabalhando a noite, a Priscilla Sooma, dedicava me ministrando Johrei, além disso, ganhei uma grande amiga. Durante uma de nossas conversas, a Priscilla me contou sobre a purificação que a família Raymudo passava. A Kazue Raymundo havia perdido um bebê e decidiu pelo processo natural ao invés de fazer uma curetagem. Nessa noite fui trabalhar muito pensativa, refleti bastante, analisando a postura da Kazue. Pensei comigo mesma, aonde está minha fé? Se eu acreditava no Messias Meishu Sama e no Johrei por que continuava a tomar os remédios?
Nessa mesma época o ministro Sandro organizou um aprimoramento aos Solos Sagrados de Hakone e Atami, com palestras de Reverendos que dedicaram junto a Meishu Sama. Coloquei meu nome na lista e decidi parar com medicamentos. Quando o fiz, comecei purificar e sangrei por quinze dias seguidos. Percebi uma grande mudança no meu humor.
Fomos para o aprimoramento e quando estávamos no Solo Sagrado de Hakone tivemos permissão de dedicar no Sepulcro Sagrado. Após o término da dedicação fizemos um círculo em volta do local onde Meishu Sama está enterrado e tivemos uma “entrevista” com ele. Durante cerca de um minuto fechamos os olhos e conversamos com Meishu Sama. Primeiramente pedi perdão pelo fim do meu casamento, entreguei minha purificação a ele e pela primeira vez agradeci de coração por todas as purificações que estava passando. Foi difícil conter a emoção. Acho que não consigo descrever em palavras o alívio que senti.
Nesse aprimoramento dividi o quarto do hotel com a Dona Rita Kaneshiro, que acabava de voltar do Brasil onde contraiu toxoplasmose e se recuperou apenas com o Johrei. Ganhava eu mais um exemplo de fé em Meishu Sama. Firmamos, eu e Dona Rita, o compromisso de trocar Johrei diariamente. E assim foi por cerca de dois meses. Dessa vez além de uma amiga, ganhei também uma segunda mãe.
Passei a fazer aulas de Ikebana e o trato com as flores me fez mais paciente. Há pouco, comecei a aprender tocar Okoto. Pretendo aprender o máximo que puder enquanto estiver aqui no Japão.
Hoje em dia não sinto dores como antes, adquiri hábitos que por vezes achava que eram besteira como não lavar o cabelo pelo menos nos três primeiros dias da menstruação, nem tomar gelado nesses dias, não pegar friagem na barriga e não andar descalça. Meu humor hoje não se compara com o que era antes.
Agradeço a grande permissão que tenho em dedicar junto aos senhores, observar a postura de todos perante as purificações me faz crescer na fé.
Serei eternamente grata ao Ministro Sandro Kayo pelas orientações e a família Okushiro por terem me apresentado a Igreja Messiânica Mundial.
Não consigo imaginar minha vida sem o Messias Meishu Sama.
Muito obrigada.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Letícia Akiko Mori da Costa

Bom dia a todos. Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal.

Meu nome é Letícia Akiko Mori da Costa e sou membro da igreja Messiânica a 2 anos e oito meses.
No final do ano de 2000 vim pela primeira vez com meu marido ao Japão. Naquela época trabalhamos muito. Eu trabalhava 13 horas por dia, e às vezes até 15 horas por dia. Meu marido trabalhava 12 horas por dia. E assim ficamos durante três anos... Só vivendo pra trabalhar. Não tínhamos tempo pra mais nada... Só trabalhava, trabalhava e trabalhava. Nesse período juntamos um bom dinheiro e então resolvemos voltar ao Brasil, pois achávamos que tínhamos alcançado nosso objetivo aqui no Japão. Então regressamos e fomos tentar a vida no Brasil.
Depois de um tempo já fiquei grávida da Ayumi que hoje esta com 6 anos. Então, pensando no futuro da nossa família, meu marido resolveu comprar um caminhão, que naquela época, dizia-se que ganhava muito dinheiro com esse tipo de negocio. Mas, não aconteceu nada do esperado e as coisas começaram a ficar muito ruins.
No meio daquela turbulência nossa filha nasceu. Mas, meu marido não tinha nem tempo pra ficar conosco de tantos problemas que ele tinha pra resolver com o negocio dele. Confesso que sentia muita falta dele. Cada ano que passava ficava pior. Foi então que começaram as dividas. E pouco a pouco ele foi vendendo nossos bens pra ver se conseguia pagar as dividas, e na maior parte do tempo escondia tudo de mim, dizendo que queria me poupar e não me trazer problemas, e eu fui vendo todos os meus sonhos se acabando.
Com quase 4 anos no Brasil perdemos tudo que tínhamos conquistado aqui no Japão, e conseqüentemente ainda ficamos com dividas pra pagar.
Nessa altura nosso casamento já ia muito mal, pois não aceitava o que ele tinha feito e fiquei com uma amargura muito grande no coração. E pensava comigo mesma, Deus me abandonou, pois como pode deixar que soframos tanto assim? Naquela época não entendia o porquê de tanto sofrimento.
Depois disso no final de 2007 conseguimos retornar ao Japão. Mas, eu vim sem rumo, pois não tinha muita esperança na vida mais. Parecia que tudo tinha acabado o casamento, a vontade de viver, nem minha filha me alegravam mais.
Quando chegamos ao Japão ficamos na casa do meu primo Haruo, que já era membro da igreja. Ele começou a me falar da igreja ,do Johrei, mas, eu não acreditei muito não, pois não queria nem saber de Deus. Mas mesmo assim ele me pediu pra ministrar johrei em mim e eu aceitei pra não chateá-lo.
Ele me disse que eu ia purificar. Então eu pensei: - esse meu primo deve estar meio louco! Então, ele estendeu a sua mão e começou a ministrar Johrei para mim.
No outro dia meu nariz começou a escorrer, mas escorria tanto que parecia que o nariz ia cair. Eu não estava gripada nem nada. Achei estranho, mas, não falei nada.
Então ele me convidou pra ir a uma reunião no Johrei Center. Pensei: - não tenho mais nada a perder mesmo, vamos lá.
Entrei na igreja, conheci as pessoas, mas achei tudo muito estranho. Era tudo muito diferente da igreja católica.
Mas o interessante é que senti uma paz muito grande ali dentro. Fazia muito tempo que não sentia uma sensação tão boa como aquela.
Então comecei a freqüentar as reuniões e comecei a gostar.
Assim assisti ao meu primeiro culto comandado pelo ministro Sandro.
Quando o ministro disse suas palavras de cumprimento senti uma emoção muito grande e não pude conter as lágrimas. Fiquei muito emocionada. E no exemplo de suas palavras percebi que com a mudança do meu sentimento minha vida poderia mudar.
Continuei freqüentando as reuniões e os cultos e depois de 4 meses tive a permissão de receber o Ohikari e me tornar membro da igreja Messiânica . Foi uma emoção muito grande, fiquei muito feliz.
Depois que me tornei membro tive algumas purificações e com isso minha saúde começou a melhorar.
Minha filha também ficou varias vezes doente, mas conseguimos passar tudo somente com o Johrei,sem medicamento algum.
Nas primeiras vezes que ela purificou fiquei com muito medo, pois, tinha um apego muito grande a ela e ainda não conseguia acreditar muito no Johrei, mas, mesmo com medo resolvi não dar remédios a ela e chamava meus primos que são messiânicos desde que nasceram pra fazer o Johrei nela, e incrivelmente ela melhorava.
Meu sentimento também começou a melhorar e com isso os conflitos dentro de casa também começaram a diminuir. Meu marido vendo todas essa mudanças ficou com enorme desejo de receber o Ohikari. E então, para nossa alegria ele teve a permissão de ser outorgado quase um ano depois de mim. E assim, ele já teve sua primeira purificação no outro dia após de ter recebido o Ohikari..
Caiu de febre! Deu uma febre tão forte nele que não conseguia nem levantar, tendo até que faltar ao serviço. Até brinquei com ele dizendo: - nosso marido, mas você estava maculado hein? Vai derreter todos os seus pecados.
Então meus primos e eu fizemos johrei nele e em alguns dias acabou a febre dele. Foi incrível.
Passado um tempo nosso lar havia melhorado bastante, mas infelizmente nossas purificações financeiras continuavam. O Japão entrou em crise e ai tudo piorou. Não conseguíamos sair do lugar nesse ponto. E por causa disso às vezes ainda acabávamos brigando, pois ainda o culpava pelo fato de termos perdido tudo. Ainda não conseguia perdoá-lo verdadeiramente e de coração.
E assim continuamos vivendo, mas, sempre a pensar, meu Deus, será quando que nossa vida vai melhorar? Quando será que conseguiremos pagar essas dividas?
O tempo passava e eu também não conseguia arrumar emprego, pois nessa época estava havendo um grande numero de demissões..
Foi então que veio minha grande purificação.
Em junho de 2009, percebi que havia um nódulo em meu seio esquerdo, Acabei de fazer 30 anos, não e possível que estou com câncer de mama! Fiquei desesperada.
Fiz os primeiros exames, mas o medico disse que demoraria umas duas semanas pra sair os resultados, pois se tratava de algo muito suspeito.
Sai do hospital e voltei pra casa chorando muito. Não acreditava que pudesse estar acontecendo isso comigo. Já não me basta tudo que passei!? Que mal eu fiz a Deus?
Meu marido me pegou e me levou pra igreja, mas não estava querendo ir não, pois achava que realmente Deus havia me abandonado.
Chegando lá, conversei com o ministro, e ele me confortou e fez bastante johrei em mim..
Mas não conseguia segurar as lagrimas pensando em tudo que poderia acontecer comigo se realmente estivesse com câncer.
Tive que voltar ao hospital pra fazer mais esses exames...
Chegando lá, o medico me confirmou que era câncer mesmo, e eu teria que fazer a cirurgia o mais rápido possível, pois, era o pior tipo de câncer que havia me dado e ele crescia meio que rápido.
Escutei tudo que o medico falou e incrivelmente não chorei..Parecia que já estava preparada pra aquele resultado, e então ele me pediu pra decidir se eu faria a cirurgia e o tratamento aqui ou no Brasil, pois, como o tratamento seria difícil e longo eu precisaria de muitos cuidados.
Então fui pro johrei Center pra dizer o resultado ao ministro e pedir orientações sobre o que eu deveria fazer.
Se optar pela cirurgia no Brasil, no Japão ou somente pelo Johrei.
Fui até o Johrei Center,cheguei em frente ao altar,pedi perdão a Deus e a Meishu Sama,por não conseguir enfrentar isso somente com o johrei...que minha fé ainda era muito pequena ,em frente a tamanha purificação....
Resolvido essa parte ai veio o financeiro.
E agora, como voltar ao Brasil se não temos dinheiro nem pras passagens? Como pagar a cirurgia? Só peço a Deus que me ajude e me de uma luz.
Foi então que começaram a aparecer ajuda de todos os lados.
Meus primos de Aichi-ken pagaram a minha passagem e da minha filha pra gente ir. Os membros da igreja fizeram uma “vaquinha” e me deram o equivalente ao valor de uma passagem pra mim poder voltar pro Japão.
O mais surpreendente foi que minha prima Catia,o Danilo e o Anderson me apareceram com uma amiga lá da fabrica dela em minha casa. Primeiramente, com intuito de me conhecer e depois fazer Johrei, pois essa amiga era membro da igreja messiânica também.
Depois que me fizeram johrei elas me entregaram um envelope com 500 dólares.
Minha prima disse que comentou sobre minha situação com os amigos da fabrica e eles resolveram fazer uma rifa pra me ajudar.
Não pude conter as lagrimas. Como posso receber ajuda de gente que nem me conhece? Que nem sabe quem eu sou? Fiquei muito feliz e agradecida.
E comecei a pensar: - acho que Deus não me abandonou não. Ele me deu o fardo, mas está me estendendo as suas Mãos.
E assim no dia 26 de julho de 2009 retornei ao Brasil com minha filha.
Chegando lá fiquei morando junto com meus pais. Encontrei o único membro da minha cidade que se chamava Julio, e que passou a se dedicar diariamente a mim. Tive também assistência do ministro Benjamim, que era da cidade vizinha de onde eu morava.
Encontrei um excelente médico, que apesar de ser muito novo me inspirou muita confiança. Duas semanas depois já fiz a cirurgia.
Nesse tempo de repouso recebi bastante Johrei do Julio.
Comecei então o tratamento de quimioterapia, e que coisa horrível.
Passado duas semanas da primeira sessão meus cabelos começaram a cair. Além de ficar meio mutilada, me sentindo muito mal, ainda vou ficar careca? Tive que raspar a cabeça e colocar um lenço, que nem eu me agüentava me olhar no espelho de tão feia que tinha ficado. Minha auto-estima foi lá embaixo.
Depois não podia mais sair para tomar sol por causa do medicamento. Se tomasse sol, minha pele poderia ficar manchada. Até minhas unhas ficaram pretas.
Mas, continuei fazendo o tratamento até o final, sempre recebendo Johrei. O medico me disse que minha imunidade ia cair muito e que era para eu não sai muito de casa , ir a shoppings e ficar perto de gente doente, pois eu poderia pegar o vírus e ficar doente com facilidade e poderia agravar muito a minha doença.
Mas, acho que por eu receber Johrei, não fiquei doente nenhuma vez. Botava um lenço na cabeça e ia pro shopping, ia pescar de guarda sol e não me importava que os outros ficassem me olhando.
Ai tive que aprender a pegar uma circular todos os dias pra ir ate o hospital, pois até então, nunca havia andado de circular em minha vida.
Cheguei ao ponto e fiquei esperando... E reclamando da vida. Mas, olha só como Deus mostra as coisas pra gente e a gente nunca enxerga.
De repente passou um senhor na minha frente, eu acho que ele tinha aquela doença que não cresce as pernas e por isso ele não andava desde que nasceu. Esse senhor me passou com uma cadeira de rodas feita com três pneus de bicicleta e o banco feito com aquelas cadeiras de descanso de varanda e o pedal da bicicleta colocado nas mãos, pois como ele não tinha nem as pernas bem formadas, tinha que se virar com a força das mãos. Olhei pra ele e pensei: - Nossa como sou ingrata a Deus. Olha só o que esse senhor teve que fazer simplesmente poder se locomover, pois não tinha as pernas, e nem dinheiro pra comprar uma cadeira de rodas elétrica. E eu aqui com duas pernas e dois braços e reclamando só porque tenho que pegar um ônibus lotado pra andar. Eu sempre andei e ainda posso andar.
Senti-me muito pequena perto daquele senhor. Pedi perdão a Deus por ser tão egoísta e peguei aquele ônibus com muita alegria ate o final.
E continuei indo todos os dias naquele hospital. Ia todos os dias sozinha. Mas era muito triste. Ali eu via realmente o que era essa doença e quantas eram as pessoas que sofriam com esse mal.
Como eu queria que meu marido estivesse aqui comigo segurando as minhas mãos e me confortando também. Nem que fosse aquele meu marido feinho e barrigudo, como eu queria que ele estivesse aqui. Então, entendi o que o ministro Sandro dizia que a gente só perdoa uma pessoa quando a gente consegue agradecer por ele existir em nossas vidas.
Foi ai que percebi que acho que tinha conseguido perdoá-lo e agradecer por ele, mesmo que distante, ainda fazer parte da minha vida. E que precisei perder a saúde pra saber o que é o perdão. Que toda aquela magoa, aquela raiva, sumiria com o perdão verdadeiro.
E para me ajudar ainda mais ,por incrível que pareça a igreja messiânica de Londrina ficava duas quadras atrás do hospital, que bênção não! Coincidência? Acho que não.
Então, antes de fazer a sessão eu passava lá e recebia o johrei...
Hoje entendo o porque que tive que passar por tudo aquilo, pois precisava apreender realmente a dar valor em minha vida. Se Deus simplesmente tivesse me dado o milagre da cura eu não teria aprendido nada, pois continuaria com o mesmo pensamento e continuaria sofrendo, .e não veria o quanto é preciosa a nossa vida. E que Deus havia me dado uma vida maravilhosa e eu nunca havia agradecido por isso.
Não obtive o milagre da cura, mas, a Igreja Messiânica me ensinou uma coisa muito melhor.
Através dos Ensinamentos de Meishu-Sama estou aprendendo o que é a verdadeira Fé, e que não há coisa melhor que isso, pois agora consigo ver o mundo com outros olhos. E que se tivermos Deus em nossos corações e deixarmos Ele nos guiar poderemos ser verdadeiramente felizes.
Hoje após de ter passado um ano depois de ter descoberto o câncer estou de volta ao Japão, bem disposta e muito feliz, deixando minha vida nas mãos de Deus.
E pra ver como Deus é bom, depois de tantos sofrimentos, Ele está me encaminhando para felicidade. Já consegui um emprego através de uma amiga, Angela, e este emprego está dentro das minhas possibilidades, pois ainda não posso fazer força com o braço devido a cirurgia, e consegui sem mesmo procurar...incrível não!!! Realmente quando Deus atua as coisas acontecem.
Agradeço muito a cada pessoa que me ajudou...
A meus pais ,a toda minha família,a minha tia que esteve muito ao meu lado, e em especial agradeço muito a Deus e a Meishu Sama, por estar viva, aqui, e conhecendo a verdadeira felicidade.
Espero que Deus me utilize como exemplo pra outras pessoas, que é possível apesar de todos os problemas, alcançar a verdadeira felicidade.
E digo a todos que estão aqui presentes. Vivam, e sejam muito felizes!
Pois viver é muito bom. E digam obrigado sempre !
Muito obrigado a todos.

Tatiana Tiemi Hirose

Tive a permissão de encaminhar uma amiga para a Obra Divina enquanto a minha filha estav purificando. Obrigada Meishu-Sama.

Bom dia a todos. Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal.
Me chamo Tatiana Tiemi Hirose e sou membro da Igreja Messiânica a 4 anos e 8 meses.
Durante esse tempo de membro, tive diversas purificações, mas a que ao meu ponto de vista considero como a maior e a que esta me ensinado muito é a que estou tendo com a minha filha.
Quando ela nasceu teve que passar por algumas cirurgias e teve que ficar internada por um tempo no hospital nos primeiros meses de sua vida.
Fez diversos tipos de exames e descobriu-se que ela tinha sopro no coração. Nos primeiros exames feitos, foi constatado que o sopro era muito pequeno e que não teria necessidade de fazer uma cirurgia naquele momento, pois poderia ser que o sopro desaparecesse conforme ela fosse crescendo. A orientação do medico era de que fizéssemos alguns tipos de exames durante algum tempo para poder acompanhar o seu desenvolvimento e ver se o sopro fechava sozinho.
Nossa esperança era de que o sopro fechasse...
Passaram-se dois anos e em outubro de 2008, durante o exame de rotina, o medico disse que ela teria que ser operada por causa do sopro. Levamos um susto enorme, pois o medico nos meses anteriores sempre dizia que estava tudo bem e de uma hora para outra teria que ser operada, como isso aconteceu?!
Com calma o medico explicou o que havia acontecido. Ele disse que o sopro em si era muito pequeno, mas a sua localização estava em um lugar muito perigoso. Estava muito perto de uma das válvulas do coração e uma das portinhas da válvula estava entortando para dentro do buraco. Disse que a cirurgia não seria complicada.
Nesse momento meu mundo desabou... Não sabia o que pensar nem o que fazer... Só chorava e pensava como poderia ajudar a minha filha nesse momento.
A primeira coisa que fiz foi avisar ao Ministro Sandro o que havia acontecido. Ele me orientou que a Melissa recebesse bastante johrei e que quando eu fosse ministrar johrei nela, pedisse permissão a Deus e Meishu-Sama, para que tirasse todo o meu apego por ela para que os seus antepassados recebessem muita luz.
Neste mesmo mês comecei a ir quase todos os dias no Johrei Center. Assim que acabava o meu serviço, ia buscar minha filha no hoikuen e ia para la. Foi assim ate o dia da operação.
Durante esse tempo comecei a praticar mais o donativo e o fazia todas as vezes que ia ao Johrei Center, coisa que antes não fazia com tanta freqüência. Comecei a ler mais os Ensinamento também.
O Ensinamento lia durante o tempo que tinha de descanso no serviço.
Quando comecei a ir ao Johrei Center e a ler mais os ensinamentos, acabei despertando a curiosidade sobre a Igreja em uma moca que trabalha comigo.
Por curiosidade ela me perguntou como era a minha religião e comecei a explicar. Ela acabou ficando tão interessada que passou a ir comigo ao Johrei Center para receber Johrei e a ler os Ensinamentos.
Perguntei a ela o que ela estava achando da Messiânica e ela disse que estava adorando ir la e que estava se sentindo muito bem. Que ha algum tempo estava precisando procurar uma religião assim, onde se sentisse bem e a vontade.
Fiquei tão feliz quando ela me disse isso! Pois vendo a felicidade dela já me deixava feliz também!
Nesse tempo em que estávamos indo ao Johrei Center tive a oportunidade de conversar com os Ministros Ichikawa e Hatori, sobre o problema de minha filha. Orientaram-me também a ministrar bastante Johrei na parte dos rins dela, pois ele trabalha com mais forca para ajudar o coração. Tive a oportunidade também de conhecer alguns japoneses, que nos ajudaram muito ministrando Johrei.
Em dezembro de 2008, foi marcado exame de cateter para saber a localização exata do sopro e como eles iriam fazer a cirurgia. Chegamos a ir ate ao hospital e ela teria que ficar internada durante uma semana para fazer o exame. Internou na segunda-feira e na quinta-feira o exame seria feito. Durante esses dias ministrei bastante johrei nela. No dia do exame, ela acordou tao bem, estava brincando bastante. Alguns minutos antes de ela ir para sala de cirurgia para fazer o exame comecei a ministrar bastante johrei e pedi a Deus e a Meishu-Sama que fosse feita a vontade Deles e que estava entregando nas Mãos Deles a purificação da minha filha. Minutos antes, ela começou a ficar meio febril e quando fomos medir a sua temperatura, ela estava com quase 39 graus de febre. Pensei comigo então, acho que não era para ser feito naquele momento, que isso aconteceu porque precisávamos de mais tempo.
Outro exame foi marcado para 1 mês depois. Continuamos a ir ao Johrei Center e na data marcada para o outro exame retornamos ao hospital. Nesse dia não teve jeito, teve que fazer o exame. Mas se era da vontade de Deus, que fosse feito.
Minha esperança ainda era de que o medico viesse a falar de que não haveria necessidade de fazer a cirurgia. Alguns dias depois saiu o resultado e o medico disse que teria mesmo que fazer a cirurgia, não tanto pelo buraco, mas por causa da válvula, pois se deixasse daquele jeito poderia ser que mais para frente o problema pudesse aumentar e se tivesse que trocar a válvula seria pior para ela.
Conversando como Ministro Sandro sobre tudo isso, disse a ele que a minha vontade era de que ela não operasse que continuasse a fazer os exames para acompanhar o desenvolvimento da válvula e que se não tivesse jeito mesmo operasse. Ai ele me disse que era para entregar nas mãos de Deus, mas que se uma pessoa da família é contra a não operar, então que seria melhor operar. Como na minha família só eu sou messiânica, fica um pouco mais difícil, então tive que entender e optar por operar.
No mês quatro desse ano ela foi internada para fazer a cirurgia. O medico havia dito que a cirurgia duraria em torno de 3 a 4 horas e que seria bem simples e que não precisávamos nos preocupar muito, pois daria tudo certo e o risco de complicação não seria tão grande.
A cirurgia acabou sendo bem rápida e o medico disse que conseguiu diminuir o tamanho do corte.
Logo que saiu da sala de cirurgia ela estava sedada, mas já estava querendo reagir, tentava falar e ficava mexendo as pernas querendo levantar. O medico disse que se ela estava assim é porque ela estava muito bem.
Sua recuperação foi tão rápida que em menos de 24 horas ela já pode sair da sala da UTI. Quando voltou para o quarto no primeiro dia ela dormiu o dia todo e no dia seguinte ela já acordou muito bem. Nem parecia que tinha operado, não reclamou de dor e já estava ate andando. Durante alguns dias ela não poderia ultrapassar o limite de comida e líquidos que ela poderia ingerir por dia. Seriam seis dias que ela teria que seguir essa tabela. Mas no terceiro dia ela acabou ultrapassando e a enfermeira preocupada avisou ao medico e ele acabou mudando toda a tabela que acabou ficando em um total de 4 dias.
Em apenas 2 semanas ela já teve alta.
Todos ficaram muitos surpresos com a recuperação dela de tão rápida que foi. Acredito que tudo isso só ocorreu por causa do Johrei que ela recebeu durante todo esse tempo e pela dedicação dos membros.
Durante esse tempo em que ficamos no hospital, tivemos a oportunidade de dedicar levando o johrei a uma menininha que também havia operado do coração. No começo ela estava tão abatida e a recuperação dela estava demorando um pouco. Mas depois que ela começou a receber johrei ela começou a melhorar. Fiquei tão feliz ao ver a sua recuperação e mais feliz em saber que o johrei a ajudou também.
Hoje penso se essa purificação da Melissa foi para ajudar a despertar a Fe em outras pessoas e a fortalecer ainda mais a minha. Pois se ela não tivesse passado por isso, não teria tido a oportunidade de encaminhar a minha amiga. Que indo comigo ao Johrei Center teve a oportunidade de fazer as aulas de iniciação e agora esta recebendo o Ohikari.
Fiquei muito feliz ao saber dessa decisão dela. E sei que se tornando messiânica ela se tornara cada dia mais feliz e poderá encaminhar mais pessoas também!
Mesmo com essa purificação que passamos não posso me esquecer de sou messiânica e que o nosso objetivo e ajudar as outras pessoas, contribuindo a felicidade do próximo.
Hoje vejo que tudo o que acontece conosco é para contribuir para o nosso crescimento. Aprendi também a agradecer mesmo estando passando por uma purificação difícil.
Sou muito grata a Deus e a Meishu-sama por estarem me dando diversas purificações para que eu possa crescer cada vez mais.
Agradeço de coração ao Ministro Sandro, ao Ichikawa Sensei e ao Hatori Sensei. Agradeço também aos membros, aos meus pais e meus familiares e amigos que nos deram toda a assistência e nos ajudaram muito nesse momento.
Muito, mais muito obrigada mesmo a todos!